domingo, 21 de janeiro de 2007

Rendido (2004)

Vejo-te eo meu olhar pára,
O coração dispara
Em mãos trêmulas
A tara que eu guardo em aguardar

Sonho bom que me fez dormir mal
E me encantou nessa ternura
Pura que se apura
Como a nossa estória.

Seja ela um bom conto
Ou quem sabe uma odisséia
Inda não vejo o ponto

Respeito-te no seu jeito
Sincero
Te quero e além

Te Desejo Você Mais e Mais Ainda

Carinho
Enquanto procuras edificar-se
Como um guarda tentando
Ser anjo
Farei tudo a altura de um mortal
Pelo seu simples sorriso
Oxalá sempre simples
Como o futuro que eu viso.

Por hoje não te comparo
À delícias gástricas, flores.
O platonismo aos escritores!
Você é real,

E me traz PAZ...

domingo, 14 de janeiro de 2007

Vontades Exatas (2004)

É uma aceleração constante
taquicárdico tento acalmá-la mas é inútil.
Falta-me ar, me sinto cansado
como se corresse à 20 metros por segundo
chegando sempre atrasado.
Perco o controle, esqueço do mundo.

Descontrolado me torno um asteróide
vagando ao léu
com a sensibilidade extrapolada
até um astro magnífico sigo a estrada do
Corpo celeste
que ilumina até o mais longínquo céu.

Se muitas vezes me atraí pelo oposto
é porque os opostos se equilibram.
Sempre busquei o equilíbrio.
Característica principal de
todas as maravilhas do mundo e
princípio da evolução.

Estrela tão linda
Irradiando um calor insuportável,
uma gravidade inigualável.
Mel que me atrai, que me guia
até um calor que não queima,
acolhe.

Se a mente é extra-corpórea
Sempre está tangenciando uma certa esquina
esperando ver uma certa menina
que ela considera a certa.
Vagando pelo astral das glórias
Em busca do um anjo presente em meus sonhos e memórias.

Se não podemos ocupar o mesmo lugar no espaço
insatisfeito me entrego ao mais forte abraço.
Uma vontade pueril que me domina.
Olho uma foto, outra, outra, a anterior, a mesma.
Repito esse ciclo por infinito vezes dois.
Permaneço insatisfeito.


A Ciência maluca pelo que também me apaixonei
Me fez um tolo. Talvez um dos últimos
que ainda acredita que a soma de um mais uma
pode se tornar uma função constante
e que a única diferença entre você e uma rosa é o seu
sorriso inesquecível, exuberante

Eterno, etéreo, marcante...

sábado, 13 de janeiro de 2007

De exato a Romântico (2004)

Inexperiente amante dos céus
por muitos anos
associei brilho às estrelas mortas

Depois de buracos negros sugarem minha luz
notei você, supernova pulsando
fizeste vida em meu peito novamente.
E da falsidade, indiferença rasguei os véus.

Agora atravesso a estrada do amor
guardando em meu coração apenas uma constelação:
menina-moleca amada

Facilmente localizada pelo sorriso sincero.
Com mais que os meus lábios sentí
seu riso gostoso, liso
e associado a esses olhos meigos
vejo-me a pensar como um romântico:

Friso sua pele sempre quente, cheirosa
verão tropical em um campo de orquídeas
que cheiram a chocolate
provocam tesão e superam o perfume
comum e gasto de uma rosa.

Estou em eterna metamorfose
apesar de um comum cachorro.
Num estalo de um beijo que vier
passo a ser tigre, macaco
ou um simples teddy bear

Vendo-te ao longe
meu desejo é o de um pássaro recém migrado
à procura desesperado por matar a sede
na última gota do orvalho
depositada em folha de uma goiabeira.

Com vontades fortes as vezes falho
digo besteiras
dizemos besteiras
que logo são reparadas pela força da união.
Fusão de dois seres que se completam não só pelo nome.

Nosso caso virou um conto
ou já é uma história, odisséia?
Talvez termine em 10 anos, amanhã
no entanto como apaixonado

'inda num veju fim
...
Só vejo amor e apenas espero
enquanto quero mais seus tenros beijos
enquanto te venero.

Minha parceira, cúmplice, amante
tu és um diamante
pelo qual já fiz esforços
abdiquei de muitos hábitos
e Valeu a pena pelo seu brilho...

que espero seja sempre lapidado
polido
e por mim cada vez mais
apreciado, amado.